sábado, 21 de novembro de 2009

Os sonhos não envelhecem


Diz o velho cliché que na América todos os são possíveis. No que diz respeito às coisas materiais, isso é bem próximo da verdade e hoje realizei um sonho antigo e comprei minha primeira Fender Stratocaster americana. Não sei quando foi que começou a minha obsessão por esse instrumento, mas talvez tenha sido quando comecei a mergulhar na música de Stevie Ray Vaughan e a transcrever seus solos. Mas não sei não, talvez tenha sido bem antes.

Ontem fui a uma Guitar Center, que é uma cadeia de lojas de instrumentos muito grande aqui nos EUA. A primeira vez que entrei numa loja dessas eu tive tremedeira. Tem de tudo e aos montes. Tem sala climatizada para os violões e todas as marcas imagináveis. Instrumentos que no Brasil são "incompráveis" de tão caros, ficam ali expostos para serem testados sem nenhum stress. Não faz muito tempo me dei conta que a Guitar Center também trabalha com instrumentos usados e costuma ter ofertas irrecusáveis. Os preços de equipamentos novos nas lojas aqui são meio que tabelados. Sempre pesquiso em sites como Musician's Friends, Zzounds, Music 123, Sweetwater e American Musical Center mas normalmente não há muita diferença de uma pra outra. Já com usados a história é outra, mas normalmente aí só funciona indo pessoalmente. Na Guitar Center o melhor de tudo é que as ofertas aparecem no site. Foi numa dessas que consegui comprar a minha mesa amplificada Peavey pra minhas gigs de violão e voz por U$80. No Brasil não custaria menos de R$1000,00. Ontem fui lá na loja de Rockford, a 45 min de Dekalb, pra comprar um Cry Baby Wah-Wah por U$17 e um Equalizer Boss por U$37. Cheguei lá, vi a Fender dos meus sonhos por U$740. Muito pouco por um sonho.

No Brasil quase comprei uma Fender Highway usada por R$3000,00. É a mais barata das made in USA. Aqui custa, nova, U$700,00. É um instrumento ok, mas seria só um quebra galho de um sonho. Aqui eu posso e quero mais! Pelo menos a American Standard vai! Custava $1000,00 quando cheguei, depois subiu pra U$1200,00. Quem disse que não tem inflação?? Mas a American Deluxe, um modelo acima da AS, já era querer demais. Nova custa uns $1500-1600,00. Comprei com 10% de desconto, por menos de U$700,00, com as taxas U$720,00. Ela é 2007, mas não tem um risco sequer. Nem dá pra acreditar que foi usada. Eu fiquei uma meia hora tocando na guitarra e sai da loja com taquicardia, de verdade. "Essa guitarra tem de ser minha", pensei. Bom, poder eu não podia, né... Tava guardando dinheiro pra poder pagar pequeno empréstimo que precisei fazer com meu pai, mas agora papai vai ter que esperar um pouquinho (desculpa pai!!!!!).

Essas coisas no Brasil são de matar de raiva mesmo. É inacreditável o preço das coisas aí. Ou será que o inacreditável é o preço das coisas aqui?! No Brasil tudo é muito difícil no que diz respeito às coisas materiais. Tudo custa muito caro e tem que ser parcelado em trocentas vezes. Quando alguém aqui vai imaginar que após 20 anos de música não consegui comprar minha Fender?? Aqui neguinho nem vai entender. O que, seu sonho? Uma Fender?? A questão econômica é evidentemente uma das grandes diferenças entre os dois países e faz muito tempo quero fazer um post sobre isso. Era pra ter sido esse, mas acabei falando demais da minha nova guitarra! Quem sabe o próximo.

Então vai lá, só pra fazer neguinho passar raiva: outras aquisições recentes incluem um amp Fender Deluxe 112 por U$150. Comprei só pra "quebrar um galho", antes de comprar o meu valvulado (meu landlord Ray Conley me ofereceu o Fender Twin dele, novinho, por U$600). Placa de som M-Audio Fast Track nova, U$60. Também só um quebra galho antes de comprar uma melhor. Não resisti ao preço. No Mercado Livre, sem nota, custa R$300,00. Um monte de pedais pra guitarra. Novos, Boss Distortion DS-1, U$30 e Super Overdrive SD-1, U$40. No Brasil custam mais de R$200,00. Usados Boss Digital Delay e Chorus, e compressor MXR. O camarada vendeu os 3 por U$120. Melhor nem saber quando teria custado no Brasil. (só o Delay sai usado no ML no mínimo por R$300). Laptot Acer com bag, mouse e multifuncional Canon, tudo por U$400. E por aí vai...

Galera, isso tudo aí não pra ficar contando vantagem não, até porque paguei um preço alto pra estar aqui. É que fico indignado mesmo com a situação do nosso país e fico me perguntado se tem de ser assim. Tem?

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Mas vamos deixar a indignação pra lá porque este é um post sobre sonhos e tem mais um sonho vai se realizar. Vai ser meu presente de Natal e vai chegar dia 21, daqui exatamente um mês. Minha noiva Daniela vai vir me visitar!!!! Eu já estava até conformado em passar por mais um inverno sombrio e solitário aqui, uma vez que sabia que não poderia bancar uma viagem pro Brasil agora, devido ao preço da passagem, que vai às alturas nessa época do ano. Uma conjunção de fatores permitiu que ela viesse pra cá e quando a notícia se confirmou, não consegui segurar as lágrimas. Foi uma emoção muito grande. Sempre quis poder dividir com ela as coisas que gosto aqui, os lugares que vou, os passeios que faço, os restaurantes, os amigos, etc. Agora tudo isso vai ser possível. Obrigado meu amor, te amo.

Ps: haha, acabei de ver que já tinha falado disso no post anterior!! Bom, agora vão ficar os dois!!



Meus brinquedinhos!


Eu e minha nova paixão!



Minha mesinha de U$80

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

NIU Jazz Ensemble Tour - Don Braden




Semana passada, minto, retrasada, fiz minha primeira tour com a big band da NIU. Como já havia dito antes, fui "promovido" e agora toco na big band top aqui, a Jazz Ensemble. A NIU tem 3 big bands, a Jazz Ensemble, a Lab Band, que fiz parte ano passado e a All-University Jazz Band. Os músicos são teoricamente escolhidos por auditions e qualquer estudante pode participar, sem necessariamente ser music major. É muito comum alunos de outras áreas tocarem nessas big bands. Claro que em geral não são os músicos de maior calibre, mas vez outra aparece um farmacêutico ou engenheiro dando conta do recado.

Como também já havia dito em um post passado, as big bands fazem parte da cultura americana e toda high-school, e mesmo junior schools têm big bands. Muita gente que não tem a menor pretensão de ser músico profissional participa dessas bandas, como acontece também com grupos de teatro, times de futebol e outros esportes e assim por diante. Eu acho isso muito legal, porque isso gera um cultura de arte. São essas pessoas que no futuro e mesmo agora, vão consumir arte, prestigiando apresentações, comprando cd's e mais adiante incentivando os filhos a fazerem o mesmo.

A Jazz Ensemble faz um tour todo semestre letivo, sempre com algum convidado especial, em geral um grande nome do jazz. Esse semestre o convidado não foi nenhum nome muito conhecido, como foram, por exemplo, recentemente Benny Golson e Curtis Fuller, nomes importantes na história do jazz. Mas Don Braden é um grande saxofonista e arranjador, e foi inspirador tocar com um músico do naipe dele.

A tour basicamente se restringe a high schools, que foi onde Ron Carter fez história. Ah claro, o nosso diretor (ou maestro, regente, líder, coach???), Ron Carter (não confundir com o baixista homônimo!) é uma pessoa extraordinária. Ele fez fama nos anos 70/80 após fazer uma high school obscura (East St. Louis Lincoln High School) num bairro violento de maioria negra em St. Louis, MO ganhar por anos sucessivos os campeonatos de big bands nos EUA. O que ele fez de tão especial? Resgatou as origens negras do jazz. Trouxe de volta o swing e o blues. Nos anos 70, as big bands tocavam basicamente rock e funk, de certa forma esquecendo as suas origens. Prof. Ron Carter trouxe isso de volta.

Prof. Carter no entanto não é unimidade. Ele é extremamente autoritário, de certa forma grosso, para os padrões americanos e radical, focando sua música essencialmente na escola de Count Basie. Ele frequentemente humilha alunos que não alcançam suas expectativas e diz na cara dura pra eles, "You suck son!" (algo como você é uma bosta!) Mas mesmo eu, que tive meus desentendimentos com ele, após algumas besteiras que ele falou sobre música brasileira, sou um grande fã do Ron Carter. No que diz respeito ao jazz, ele realmente sabe do que está falando. Ele transforma radicalmente um big band em coisa de meia hora. Ele é extremamente específico e diz com detalhes para cada seção da banda (seção rítmica, trompetes, trombones e saxofones) o que eles tem de fazer pra melhorar e "swingar". Sim, Ron Carter faz até sua avó swingar. Ele tem autoridade sim, porque conhece cada partitura que rege de trás pra frente. Ele sabe o que quer ouvir da banda o como conseguir isso. Ele tem um senso de humor absurdo e eu rolo de rir com seus gestos, suas danças, suas piadas, suas mímicas, etc. Falem o que quiser, eu sou fã do homem. Ele é um dos melhores professores que eu já tive e eu aprendi muito com ele. Eu fiquei super empolgado quando passei na audition para o Jazz Ensemble porque eu sabia que com ele eu iria aprender alguma coisa.

Voltando à tour. O que basicamente fizemos foi visitar algumas high schools, dar clínicas para as big bands e fazer concertos à noite. Chegamos a ir pra estados vizinhos como Wisconsin e Iowa, mas realmente não vi nada além das high shcools. Diga-se de passagem, acho que não temos nada assim no Brasil. As high schools que visitamos são de alto nível, com teatros, puta equipamento de som, tudo muito lindo. Sim, coisa de primeiro mundo.

Na quinta (4/11) fizemos o já tradicional, concerto semestral da Jazz Ensemble no Duke Ellington Ballroom no Holmes Student Center. É um concerto importante. Todos os velhinhos de Dekalb comparecem. Assim como muitas personalidades e estudantes da NIU.

Mr. Don Braden é um músico extraordinário. Tive a impressão que ele estava melhor a cada noite. Eu, como parte da seção rítmica (além de baixo, bateria e piano) tocava com ele também nos seminários para as high schools. Foi um experiência e tanto.

Nosso último dia foi numa igreja no south side de Chicago, área negra da cidade. Duas big bands estavam presentes, uma 100% negra e outra quase 100% latina. Isso representa bem a questão de segregação da cidade, já que os alunos tem que frequentar a escola mais próxima de suas residências. Foi uma energia muito bacana. Nos ambientes de participação mais afro-americana, existe muita interação, aplausos, gritos, etc. Foi realmente bem emocionante.

Infelizmente eu talvez tenha que abrir mão da big band próximo semestre por conflitos de horário com a escola que dou aula (Oaklawn). Como vai ser meu último semestre aqui, talvez tenha que priorizar $$$ dessa vez. Mas ainda é algo a ser decidido. Bom, já falei demais. Grande abraço a todos!

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Nota de último minuto. Hoje foi confirmado que dentro de um mês receberei a visita da minha noiva Daniela. Chorei de emoção, de verdade. Não podia esperar presente de Natal melhor que esse. Tem coisas que o dinheiro realmente não compra. (Mas pra todas as outras tem Mastercard!).

Vizinhança em Lake Geneva, WI


Eu e Don Braden

Eu e prof. Carter

Galera no ônibus

domingo, 1 de novembro de 2009

Halloween II - A missão

Dessa vez o Halloween não empolgou. Não sei se a culpa é da temperatura de 0C, bem abaixo do que fez ano passado, ou se sou eu que estou de saco cheio mesmo. A verdade é que Dekalb deprime a gente. Minhas amigas brasileiras já haviam me avisado. Mas mesmo os americanos dizem isso. Quem vem de outras partes dos Estados Unidos pra cá, também detesta. No começo é muito bonitinho ver esquilinhos, coelinhos, etc, mas depois a realidade aparece, nua e crua, e bem gelada!!!! Falando nisso, esse outubro foi o mais, ou um dos mais frios e chuvosos da história. O tempo bom aqui durou mais ou menos um mês depois que cheguei, e é só. Aqui já fez -3C na segunda semana de outubro, ou seja, pelo menos um mês antes do normal.

Eu e Alejandro tocamos hoje num restaurante de comida árabe novo que abriu aqui. Fomos praticamente de graça pra dar uma força pro dono, que é um grande músico, Omar, percussionista natural da Síria. Mas pra mim foi mais uma desculpa pra não ter que fazer nada que me lembrasse do Halloween, além de testar os novos equipamentos que comprei. Depois fomos no Stanley's. Eu, meio que ingenuamente, achei que lá seria um Halloween light, mas me enganei redondamente, porque eu e Alejandro eramos alguns dos únicos a não usar fantasia. Essa parte das fantasias é até bem divertido, mas meu mau-humor era grande o bastante pra não me fazer apreciar nem mesmo isso. No fundo fico irritado com um bando de estudantes bêbados, gente gritando, e pessoas "super legais", mas só quando estão bêbadas e com quem elas conhecem. Dekalb, definitivamente não é lugar pra alguém como eu, estrangeiro, mais de 30 anos.

Falando em pessoas super legais, ta aí algo que não posso dizer dos meus novos roommates. Prá mim não tem nada que me incomoda mais do que pessoas que são super legais entre si, mas cagam pra quem não faz parte da panela. Estes são meus roommates. Eu decidi ficar na mesma casa porquê o único problema que tive no outro ano foram as inúmeras festas, que aconteciam porquê todos eram amigos. Pensei eu, "bom, o outro grupo vai ser diferente, e isto foi uma coincidência". Pois, de novo, amiguinhos entre si alugaram todos os quartos de baixo (três ao todo). Ramon e a namorada Tera ficam em um, Lewis em um, e Jamie e Eric em outro. Ainda não descobri se o Eric mora aqui meio "escondido", mas presumo que sim. Quer dizer, meu landlord Ray Conley não sabe disso. Se soubesse, eles teriam que pagar uma taxa adicional. Mas não sei na verdade, porque nunca conversei com eles. Em cima, além de mim, moram Allison, uma antipática que faz parte da panela de baixo, Zacharias, que fica aqui só três vezes por semana e raramente vejo e Ann, que foi a única pessoa que conversei, mas com todo respeito, é uma crente caipira que nunca sai do quarto. Me sinto mal falando assim, porque ela é simpática, mas na verdade como todos outros, adota a postura "quanto menos contato, melhor". Ela passa pela casa praticamente correndo, e como os demais, faz sua comida no microondas e leva pra comer no quarto.

A panela debaixo não faz festas com tanta frequência, mas ficam acordados praticamente todos os dias até 4 da manhã, abrindo e fechando portas e falando alto. Quase sempre tem um ou mais amigos bêbados que dormem aqui no sotão. Acordam 2h da tarde e passam o dia jogando vídeo-game e fumando maconha. Não tenho nada a ver com isso, mas fico pensando que tipo de educação eles tem aqui que exige tão pouco deles. O que me deixa puto nisso tudo é a falta de respeito com os demais. Eles fazem a zona que querem, a hora que querem, nunca lavam a louça, convidam milhões de pessoas pra dormir aqui, e não fazem a menor questão de ser simpáticos. Hoje por exemplo acordei desci pra tomar café. Eric, Lewis e Allison estavam conversando na cozinha, e assim que cheguei eles imediatamente sairam e foram pra quarto do Eric (na verdade do Jamie) e trancaram a porta.

Quando a coisa chega nesse nível eu sempre me pergunto o que eu posso ter feito. Eu fiz um esforço pra me comunicar no começo, puxei assunto, etc, mas nunca consegui, salvo raras exceções, mais do que respostas monossilábicas. O Ramon foi o único que fez algum esforço pra ser legal, mas não durou muito. A Allison e Jamie praticamente viram a cara quando estou por perto, às vezes também a Tera. O Eric, talvez pela condição de "agregado" já puxou assunto algumas vezes, e o Lewis ao menos é um gordinho simpático, e sorri pra mim. As vezes acho incrível que a essa altura da minha vida - convenhamos, não sou mais nenhuma criança - esse tipo de coisa ainda me incomoda. Mas me incomoda, e muito. Eu penso que se você mora com alguém, algum tipo de interação é fundamental. A indiferença que sinto nesse país não vem só deles, mas de muitas outras pessoas, como por exemplo o saxofonista da big band que senta bem do meu lado e não diz nem oi. Mas já acostumei, já que ensaiamos 4x por semana. Eu sei que não é pessoal. Tento começar a agir como eles, vou lá, faço minhas coisas, tento não olhar pra ninguém, e converso só quando é imprescindível e fico na minha. Prá mim isso vai muito contra minha natureza, mas preciso aprender a jogar as regras do jogo.

Não quero ser injusto também. Conheci pessoas que tem sido muito legais comigo. Patrick Terbrack é um grande amigo e também Jack Zara, um grande baixista casado com uma brasileira e que tem me dado uma super força. Vou falar mais deles em posts futuros.

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Notícias rápidas. Esse ano começou promissor pra mim. Na minha volta pra cá, logo na primeira semana me comunicaram que faria parte da Liberace, que é o principal combo (banda até 7 membros) da NIU. Isso me dá um status de faculty (professor), já que agora sou oficialmente grad assistant, algo como monitor no Brasil. Sou encarregado do Latin Jazz Ensemble além de ser "obrigado" a tocar onde quer que a Liberace tenha que tocar. Em resumo tenho que "trabalhar" 10h/semana pra universidade, em troca de algum $$$ + a tuition (que já tinha). Mas o mais legal é que toco com os melhores músicos da universidade e somos bastante respeitados por aqui. Além disso fui promovido de big band e agora toco na Jazz Ensemble, a big band top aqui da NIU. Eu acabei fazendo uma boa audition, e também a verdade é que a universidade está carente de guitarristas, o que fez com que eu não tivesse nenhum concorrente de peso. Semana que vem a Jazz Ensemble vai estar em tour com um special guest, Don Braden. Vamos viajar por algumas cidades e fazer o já tradicional concerto semestral no Duke Ellington Ballroom. Vamos ver se escrevo um pouco sobre isso.

Minhas atividades na Oaklawn Academy retornaram faz duas semanas. Tem sido um pouco mais difícil conciliar por causa dos horários da big band, mas estou dando meus pulos. Fora isso tenho feito umas gigs em Chicago com o Luciano e com o Marcão (Marcos Oliveira). Aparentemente consegui minha primeira gig fixa às quintas feiras num pequeno café, o Café Ciao. Não sei se vai vingar porque o lugar é bem pequeno e o movimento não tem sido lá essas coisas... Let's see.

Bom, por hoje só pessoal. Tentarei ser mais assíduo por aqui, vamos ver se consigo. Desculpem meu humor, sei que não está dos melhores. Saudades de vocês, dos amigos, da namorada (agora noiva), de picanha, do calor (humano e climático), da mamãe e de português (o idioma). Take care,

Júlio