26 de agosto de 2008
Minha primeira impressão dos EUA foi de que talvez eu tivesse chegado ao país errado, porque eu só ouvia espanhol. Mas tudo bem, por que afinal eu estava em Miami! A segunda coisa que me chamou atenção foi uma fila de check in onde só havia negros, coisa impensável de se ver no Brasil, pais tão desigual.
De Miami segui pra Chicago, que tem um aeroporto gigantesco, o O'Hare. Paguei U$3,00 pra usar o carrinho para as malas, e mais U$3,00 por uma garrafa de água :( Telefone público nos EUA é algo complicado, e como se vê nos filmes, se usa moeda. Só tem quatro, 0,01; 0,05; 0,10; 0,25; no coins, no calls… Definitivamente eles deveriam aprender como se faz, com a nossa Cpqd que inventou os cartões de orelhão. Bom, mas aqui ninguém precisa disso, TODO MUNDO tem celular. Mas quando se é estrangeiro…
Eu precisava ligar pro Pete, um americano incrível que dirigiu quase 2hs de DeKalb ate Chicago pra me pegar no aeroporto. Tudo graças a Catina, minha amiga brasileira que arranjou tudo pra mim por aqui. Os americanos são fechados, etc, etc… MENTIRA! Pete não só me pegou no aeroporto, como me proporcionou uma conversa agradável, me levou pra tomar café no Starbucks, me levou pra comprar um colchão, e ainda no fim do dia me levou no supermercado pra fazer compras. Essa impressão não foi só o Pete que me passou, mas também o Patrick, um saxofonista sensacional que veio me pegar (sem nem me conhecer) e me levou pra uma jam com Kevin Smith, Cliff e Larry, respectivamente baixista, baterista e guitarrista, estudantes da pós aqui na Northern Illinois University (NIU). Detalhe, os três últimos são negros, e eu juro que eu esperava, se não preconceito, no mínimo uma certa resistência de jazzistas negros, afinal sou branco e estrangeiro. Mas isso não aconteceu, todos me receberam de braços abertos.
Meus roommates, 6 ao todo, embora bem mais jovens (na casa dos 20) e todos colegas entre si, oriundos da mesma cidade (Naperville), também tem sido bastante receptivos e pacientes com meu inglês trepidante, são educados e respeitam bastante o espaço alheio. Fazem dos seus quartos uma casa, trazendo tudo pra cá, quadros, móveis, sofá, tv, etc. O Hunter (não é apelido, é nome mesmo!) trouxe ate uma cabeça empalhada de um bicho que pra mim é um alce, mas ele falou que é antílope, caçado por seu pai. Sim, eu sei, é surreal.. but, just like the movies… Essa mudança se repete todo ano. No fim das aulas, em maio, eles voltam pra casa e levam tudo com eles. Muita gente quando termina o curso, vende tudo nas garage sales. Os caras põe tudo pra fora da casa e passam esperando por possíveis compradores. Hoje mesmo, comprei uma cadeira por 5 dólares. Também é comum ver coisas como colchões e sofás abandonado nas ruas. Mas sempre passa alguém e pega na seqüencia. Até televisão eu vi...
Eu e Pete O'Connell
Eu e Hunter
Mark, eu, Joe, Bryan, Adam, Ryan e Hunter
Hunter, Justin, eu e Adam.
Cliff e Patrick a esquerda, durante o Halloween.
Eu e Kevin Smith.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
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